terça-feira, 16 de novembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
Atlas e eu
Tem trovejado comigo, do mesmo modo como fez com Hércules. Mas Hércules o enganou. Eu não!
Ele bem conhece os meus fardos e sabe que são bem mais leves que o peso dos céus. Mesmo assim, age como um pica-pau nos meus ombros, que me perfura em dor constante. Coisa desagradável!
Na esperança de resolver essa pendenga, decidi reunir-me com Alexandre, o grande...ortopedista.
Sossega-titã nele!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Regalo
Mesmo que alguém, ou ninguém assista as minhas falas.
Me permito, sem nexo algum,
lambuzar de amores a palavra,
a folha inteira,
a vida inteira.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Estação 2
Ela parece ficar presa a mim pelas beiras, amarrada ao meu pescoço como uma capa que voa com a força do vento. Flutua de tal maneira, que a gravidade quase não é suficiente para manter meus pés no chão.
O outono é único! Andei dizendo que ainda chegará o dia em que amarei as outras estações com esta mesma força. Quem sabe assim, , durante todo o ano, meus dias também renovem o viço.
sábado, 24 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
O violão azul de Jandira Grillo, a Jandira Grillo Pereira, a tia Janda . (E sobre parte de sua vida que encontrou parte da minha).
segunda-feira, 19 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Estação
Vai à estação, todos os dias, para receber o presente. Espera o trem em posição sentada no banco macio. Corpo tranqüilo, repousado no encosto de nuvem fofa e fantasiosa. O olhar é fixo ao encontrar o início da linha. Não se permite um piscar de olhos, pra não perder o surgir do trem, láááá de onde nasce a linha, que vem correndo na direção dos seus pés, saindo do nada, entrando nos olhos, tocando os sentidos: o apito...o ritmo...o coração...o pulso. O trem chega do passado, do longe, de qualquer mundo, vasto mundo...
O trem pára. É maior e mais alto do que o alcance do olhar. Entrega o presente: um pacote cheio de agora.
O trem parte da direção dos seus pés. Segue para o fim da linha, lááááá onde ela nunca morre e finalmente desaparece.
O futuro é o rumo do trem.